Sentimento Ácido

terça-feira, outubro 30




Uma de amor.

Amor Cítrico

Dor de perdas tão significantes
Vai alem do significado de estrelas brilhantes
Mesmo que não valha tanto
Ainda digo que a amo

Sonhos perdidos por todos os cantos
Caem sobre minha realidade frustrante
Mesmo doendo tanto
Ainda digo que a amo

Foi tão baixa, casta, inconstante
Contradisse toda sua forma de gigante
Mesmo me pisando
Ainda digo que a amo

Pudera ser eu
O deslumbrador de estrelas cadentes
Holocausto das lembranças
Que encanta a cegueira deste
Observador de doces momentos
Incertos, decentes e inconstantes

Viagens sólidas tão distintas
Desistimos por estarem extintas
Mesmo na fossa de um iguinorante
Ainda digo que a amo

Dormindo soubesse que não exista
Perderia os solos da musa esquecida
Mesmo ainda acordando
Ainda digo que a amo

Calor que nem os anjos sentiam
Carbonizou sobre o ácido aquecido
Mesmo esturricando
Ainda digo que a amo

Pudera ser eu o troglodita de asas acesas
Borrador de lembranças
Que engana a gagueira
Desta filósofa das cores do momento
Certas, indecentes e constantes

Mais a realidade que assombra
Os tortos fatos do presente
Futuro encadeia surpresas ofuscantes
Que se encobre sobre as sombras do egocêntrico,
Disfarçado de Ser amante.

Sinceramente, tenho raiva quando leio esse poema. Fico literalmente puto com a incosequencia humana. Raiva misturada com muito sentimento vivo
e saudade dissonante.
Aff, o amor ainda me mata.

O Teatro Mágico - O Anjo Mais Velho

Ondas da Memória



Hoje cheguei em uma amiga aspirante de químico e perguntei:

- Raquel, como faço para apagar algumas memórias?

- Simples. Faça uma lavagem cerebral.

- Uma boa. Mas assim perderia toda minha memória e bem, não é isso o meu propósito.

- Então já era.

O famoso curto, simples e grosso. É do tipo de idéia bem parecida como essas "de onde nós viemos?" ou mesmo "Deus realmente existe?". É do tipo de duvida que temos, mas não é por falta de respostas concretas que assim deixamos em acreditar e de existir, e assim, nem de viver.

Agora, memórias são grandes problemas. Uma hora uma coisa que te prova que existem possibilidades em ser um ser feliz, independentemente de problemas que alí estejam te cercando. Outrora, te mostra que tudo acaba, por mais que se ache eterno, tudo um dia vai, deixando apenas as saudades e a vontade em viver tudo aquilo outra vez. Quando não vem para te relembrar que o mundo é mal, ou que você é ruim.

Lástima horrorosa, mas que se dar para tirar de proveito de uma das filosofias de Nietzsche, que diz basicamente isso: por trás de todo um ápice de felicidade, à um mal horripilante te aguardando. Parece macabro e pessimista, mas parando para analisar a sua própria vida, você sente isso de uma maneira amarga que com o tempo vai se adocicando e assim te serve como lição para o resto da vida.

Parece ser coisa de quem não tem o que pensar. Pode até ser quando não se tem motivos para pensar. Problema que motivos é o que não faltam para as lembranças te corroerem de uma forma subliminar e contínua. As vezes me amaldiçôo, as vezes tenho ódio em ter me adentrado tão bem a alma de alguém, mas são coisas que inevitavelmente, pessoas com uma carga "humanista" a mais estão propensas a sentir.

Sentir o que?
A esperança em coisas mortas e principalmente acreditar na capacidade mutua do ser humano.

Como tudo passa, tudo passará, idéias e crenças vão perdendo sua cor e validade quando ver esforços escorrerem no mesmo ralo dos pecados humanos. É deixar viver, lembrando se enxergar e fazer o que deve ser feito, seguir a trilha que deve ser seguida e manter sua memória acesa à futuras experiências martilizantes ou excitantes.

E o que estar para trás, deixa o tempo levar,
como uma onda no mar.

Lulu Santos - Como Uma Onda

Ferrock: 2º Dia [o dia!]

segunda-feira, outubro 29



Se no primeiro dia o animo não foi a flor da pele, o segundo foi simplesmente recompensador. Quando se existe pessoas para compartilhar os grandes momentos, parece que tudo realça! Foda!

Primeiro assisto algumas aulas no cursinho [domingo, pode? UnB, filho] e de lá vou para o evento. Antes passo em um mercado para compar o tão exigido 1 kg de alimento não-perecível. Tudo bem, 0,67 r$ o sal. Iodo também é importante para as crianças não?

Bem, entro lá no evento, e de cara já encontro a galera. Todos bêbados e cambaleando. Acabei ficando mais tempo com uma outra galera que tava sóbria. Compro meu vinho e começo a curtir o som. Dessa vez o clima parecia estar bem melhor. Não consegui captar nenhuma falha sonora, ou coisa do tipo [possivelmente ja estava sobe o efeito do etanol]. As bandas estavam muito boas. Pirei quando começaram a tocar Barão vermelho e Capital Inicial [Pop's do coração].

Começou a anoitecer e o Metal/HC começou a comer. E ai foi bate-cabeça pra um lado, bate-cabeça pra outro, rodinhas-punk devastando, e os mosh's cada vez mais ativos. Foi uma pura piração. Eryness e Terror Revolucionário foram As Bandas da noite. A primeira é uma banda de gurias [apenas um guri, respectivo guitarra solo] que abalaram com a cabeça da moçada. Tocou covers como Creation e ACDC, mandando vê com um gutural fenomenal, no ritmo aceleradissimo da motor da banda. Terror já foi um HC para literalmente se quebrar em rodinhas-punks. Vocalista parecia a face de cristo com um vocal inigualavel e a baixista destruindo suas 4 cordas metálicas da forma mais punk possivel. No final ainda ganhei sua palheta.

Depois dessas bandas, já estávamos esgotados e cansados, então fomos embora para casa. A pé. Que alias, apesar de longe, não demoramos muito para chegar em nossa devidas residências. Com o rock'n roll na cabeça, ficamos conversamos coisas do tipo e uma suposta apresentação nossa de uma musica do Nirvana, a Smell Like Teen Spirit. Não é minha praia o grounge, mas tou dentro para fazer o faça-você-mesmo.

Domingo muito bem aproveitado. Adorei ter curtido o que queria, da forma que queria, toda essa magia dos showzinhos alternativos. Long Life Rock'n Roll.

Ah, que dor no pescoço.

Terror Revolucionário - Afunda

Ferrock: 1º Dia

domingo, outubro 28



Ferrock é um dos maiores festivais de rock independente do DF. Há 22 anos é organizado em Ceilandia e sempre trazendo o melhor do rock/punk/metal/alternativo da região [e de fora]. E é claro, sempre com ingressos bem acessíveis.

No seu primeiro dia, fui por conta de uma banda de alguns amigos que iriam tocar na metade do festival, o Six Stage. Quando cheguei, estava tocando Boca Preta, 4º banda do festival. Six Stage foi a 3º. Frustrado, já virei alguns copos de vinho barato e fui no estande da banda. Conversei com a galera, todos satisfeitos com a performance, mas o som para a galera estava com um defeito flatulento: hora saia só o baixo, hora só a guitarra. Mas tudo bem, pelo menos animou os poucos elementos que ali estavam, que alias, estavam mais é enchendo a cara de birita.

Bem, para animar tocaram bandas como Elffus e Faces do Caos, respectivamente Hardcore e Punk Rock. Como eu ja estava cheio do etanol nas artérias, entrei para o pogo ["rodinha punk"] e quase ia me jogando para um mosh [se jogar por cima da galera]. O som estava estrondozo, galera estava muito eufórica. Tanto que aconteceram umas 4 brigas durante esses shows. Teve uma hora que um cara, possível organizador, pegou o microfone e começou a fazer um discursso bem indignado com esse tipo de comportamento. "Se faz um show, pregando a paz, não é para comer porrada e sim tocar rock, porra! Vão se fuder esses filhos da puta que estão estragando o evento aqui". Ameaçaram em acabar o festival se rolasse mais brigas desse porte. Acabou que ficou tudo em paz.

Até aí ok, pura alegria e diversão. Problema é que o efeito do vinho acaba, juntamente com o encontro de pessoas indevidas, que literalmente acabou com o meu animo. Uma lastima horrenta, porque no meio daquela euforia e a galera bem happy, eu dei uma esfriada. E ai bateu uns pensamentos amaldiçoados e deprimentes. A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora?
Fiquei muito down e senti uma falta inpreguinavel da minha ex-namorada. Seilá, parece carência, mas aquilo me fez lembrar o festival que a gente se conheceu e curtimos até a ultima gota do que aquela noite nos podia proporcionar. Em horas como aquelas, era para mim estar curtindo todo aquele clima sentindo o calor dela. Vendo o cabelo dela bater-cabeça. Dançando, gritando, cantando, amando. Ô besteira.

O que animou algo foi uma banda Jurassica de Rock'n Roll bem Rolling Stones, o Made In Brazil. Uma mistura perfeita do Rock dos anos 80, que tem uma essência muito forte do Blues, e uma balada pesada pra ver a galera mais metal/hc bater cabeça. O Clímax da coisa foi na música A Minha Vida É Rock'n Roll. Subiram umas 6 gurias que começaram a dançar, bem com aquele estilo anos 70 mesmo. Foi o show!!!

Festival encerrou meia-noite e pouco, e assim fui no camarim dos caras pra ver se conseguia uma camisa, ou um booton. Mas os véios ainda querem ganhar dinheiro. 17 r$ cada album, 15 r$ a camisa. E um dos guitarristas da banda ainda achou ruim quando me impressionei com o preço.

- Oi, quanto tá os albuns?

-17 r$, cada.

- cara, 17 r$?

- Ô garoto, queria que estivesse por quanto? Vai na loja pra ver o preço.

- É, realmente. Quando chegar em casa eu baixo da Internet.

Contra burguês, baixe mp3.
O Problema é como chegaria em casa.

Encontrei alguns meliantes que estavam indo para o Psul, fui com eles. O detalhe é que o ultimo descia na primeira entre-quadra. Já eu moro na terceira. E as 3 da manhã não seria muito recomendável andar pelas ruas, sozinho. Bom que para aquele horário estava tudo muito movimentado. Carros abertos com som pra meio mundo ouvir. Se ao menos fosse algo digno o musical. Funk, axé, trance, coisas que para uma madrugada, onde todos [ou quase todos] querem dormir, ou ao menos uma paz, não seria muito interessante.

Enfim, cheguei em casa. Dormi na garagem, em uma cadeirinha esparguete e por sorte minha mãe estava acordada e entrei dentro do meu dormitório.

Aiai, quem dera se minha vida fosse um Rock'n Roll.

Garotos Podres - Anarquia Oi!

No Onibus Para Casa

quinta-feira, outubro 25



Tempinho que não atualizo meu beco nas zonas sombrias da internet. Tudo bem, vida de estudante nem sempre é só Secho, Cachaça e Punk'n Roll. Tem suas tristes particularidades como responsabilidade e o medo de reprovar que me assola feito uma praga.

Agora o que atordoa mesmo são os malditos problemas pessoais. Hoje no onibus foi algo assim, inédito e sem precedentes. Depois do Alub, pego meu onibus após uma curta espera [milagre!]. Quando eu entro está uma amiga em pé, começamos a conversar e assim o tempo passa. Derrepente, vejo algumas pessoas em comum mas tento não me importar e sim se concentrar na conversa, que alias, estava bem agradável. Derrepente, a menina senta, e logo após, sento ao lado, mas obsoleto para uma conversa. E o tempo passa, passa. Então chega uma hora que me vi cercado de predadoras em um mesmo veiculo de transporte. Olha que grave, em um mesmo local está uma prima de uma ex-namorada, uma amiga [ou ex] irmã de uma grande ex-amiga e uma uma ex-namorada [que alias, me jogou um belo foda-se no colégio]. E o grande detalhe da historia: Todas não falam comigo [ódio, rancor e vaidade].
Cena apavorante essa! Tentei me mantar da forma mais natural possível, mas uma estava na minha frente, outra do lado e outra atrás, me vi em um circulo de energia negativa assustador!

Fico imaginando o que cada um devia estar pensando. Essa prima de uma ex-namorada devia estar neutra só com aquela coisa na cabeça "toda semana tenho que encontrar esse mané aqui, aff". A amiga [ex, seilá], devia estar com coisas na cachola tipo "que fdp, idiota, se vim falar comigo vou lhe dar uma tirada violenta". Já a ex-namorada [recente] devia pensar "porra, que onibus eu vim pegar, só me fodo mesmo".

Com esse total circulo de fuck sick, melhor é procurar um lugar nos últimos bancos e tentar seguir a rotina viagem para a casa. E assim cada um foi descendo e tomando suas vidas ao vento.
O que mais me impressionou nesse episódio é que cada uma poderia ter motivos enormes á me odiar, cuspir ou mesmo não se quer me dar alguma ideia. Problema é que motivos banais e erros iguinoraveis foram motivos para os cortes de qualquer laço de amabilidade.

Disso a gente resume tudo em uma só ideia: Tolerância é um dom para poucos. Nem sempre nossas atitudes relevantes são adotadas por aqueles que são favorecidos.

A vida é cruel. Talvez se a crueldade estivece reinando em minhas vêias, concerteza, as moças e uma legião de pessoas teriam bons motivos para adoçarem seu ódio, rancor e vaidade.

Leoni - Fotografia

Outra Lêndia

domingo, outubro 21



Outra pérola feita por algum zé-graça do primário.
Ok que essa é uma imagem nitidamente feita no Paint [ainda existem coisas nítidas que são feitas do Paint], mas é uma bela reprodução do que os aspirantes de Chico Anísio estão fazendo por aí.

Lembro bem que na 7ª Série estudei com um elemento que fez uma arte dessa. Moleque era o filho do cão. Daqueles que quase todos os dias ia parar na coordenação porque encheu o saco de alguém, xingou a mãe de outro, falou que iria delicadamente apalpar a professora. Que lêndia.
Enquanto isso, eu e minha inoscencia brincava-mos de Pokemon e Dragon Ball com futuros crânios e vagabundos.

Enfim, coisa boba de criança danada [pareci até minha falando].

Adriana Calcanhoto - Fico Assim Sem Você




Mal Humano



Dias difíceis estes. Parece que ninguém tem pena do chato. Até porque ninguém tem pena de ninguém.
Quem tem pena do pobre que pede pra olhar teu carro em troca de moedas?
Vai trabalhar pra ganhar o que preste, vagabundo!
Ou mesmo das criancinhas órfãs, sem alguém maior pra chamar de pai?
Azar é seu!

Depois de uma madrugada interligada em programas tipo Altas Horas e Family Guy, tomando copos de chocolate em pó e terminando de escrever uma música, não acordei da forma mais agradável possível. O clima era totalmente favorável a uma dormida agradável, conformável e relutante de incomodos. Porém, não foi bem esta manha que me gratificou. Abri os olhos com uma mal-estar horrível, pensamentos canabalisticos horrorosos e medo em passar o dia com a minha própria mente me consumindo.

É estranho. Nessas horas, por pensar demais, prefere-se não pensar demais. Como o que eu já ouvi nesses dias: "não vale a pena apertar na tecla que está estragada. É literalmente se livrar daquilo, não depender daquilo para o seu progresso". Quem me dera se pessoas fossem teclados. Assim, logo se irritaria com aquela tecla incomoda e se livraria daquilo sem a mínima dó. Mas imagine a cena: o próprio teclado jogando fora seu dono! Que viajem! Por isso essa comparação com o teclado não faz tanto sentido.

Mesmo com tudo, as pessoas se livram uma das outras. Seja sacaneando elas, usurpando-as, aproveitando-as, usando-as ao seu bel-prazer e conforto. Nessas horas a dó não é valida para nada. Mais sentir dó do miserável depois que ele peca contra o outro, principalmente se o tal se debulhar em lágrimas, é algo que mecha com o coração de qualquer impiedoso. E vai na igreja pedir perdão a Deus. Ou pior, acha que vai ficar tudo o.k após.

É indiguinante certas imperfeições que qualquer humano está sujeito a fazer. Todos nós erramos, pecamos, fizemos alguém de palhaço. Assim como todos nós sofremos algo do tipo. Agora, usar tais desculpas para deliberadamente fazer como seu bem intender, sem uma visão do holocausto que causará, faz com que esse ciclo de tudo que é feito de ruim ao próximo se alastre.

Temas bobos e que não levam ao melhor e mais agradável lugar possível, mas vale a pena pensar. Enquanto isso vamos assistir as desgraças que se assolam no mundão a fora.

Talvez precise beber um vinho barato.

Cazuza - Cobaias de Deus

Salve América

sábado, outubro 20




Se eu fosse um professor de história norte-americano, com certeza usaria este "mapa-mundi" para ensinar aqueles que seriam o futuro da nação a nunca deixar seu patriotismo de lado [não só depois das olimpíadas] e defende-lo da forma mais agressiva e repressora possível.
.
Porquê?
Hora porque, está faltando as aulas de história aqui no seu país?
Passamos semestres estudando a historia Americana. Como conseguiu se livrar da sua metrópole Inglesa. A inteligência em industrializar uma parte do território e outra continuar agrícola. O aumento de suas expanssoes territoriais. A interferências no decorrer do mundo. As bombas lançados aos japoneses. A exuberância de Nação como A potencia mundial.
Enfim, coisas que só quem lembra é quem gosta de historia. Caso contrario, é um caso que muitos comemoram por livrar-se.
.
Agora falar da historia do Brasil.
Uhmn, meio complicado. Não temos tantas glorias assim a catalogar. Nem conquistas honrosas a comemorar [e a Independencia? Abolição da escravidão? Vide seu livro de História do Brasil]. É chato citar coisas que só diminuem a auto-estima da Nação. Ao menos entre tantas coisas que não colecionamos, se enquadra as guerras, os pit-fis economicos, catástrofes naturais, interferências de outros [nossos amigos lá de cima].
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Bem, melhor mesmo é reunir a galera, bate aquela bolinha e torcer para o Brasil ser hexacampeão! E claro, se divertir com mulatas do carnaval [mesmo assim, prefiro curtir um som no Carnarock].
,~ver as mulatas
Dos filhos deste solo és mãe gentil
,Pátria amada,
Brasil! Brasil!
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Green Day - American Idiot

Piedade, Mundo

sexta-feira, outubro 19



Existem coisas que você escreve que na hora da composição, não parece ser nada demais, parece estar mal rimado, ou mesmo mal traduzido. Coisas que alimentam a vontade de fazer e em seguida, guarda-los, risca-los, rasga-los.

Quando se pega tais obras depois de um tempo, vimos a condição que a sua própria mente estava pra conseguir deduzir vontades e pensamentos tão íntimos e profundos que não conseguiam ao menos serem expelidos dos tecidos do corpo, e de uma maneira natural serem passados da mente ao papel.

Os versos a seguir é do tipo de filosofia que ronda após consecutivos casos sociais inexplicáveis. Há de entender quem já os traduziu.

Clemencia

Porque tanta gente anda doente
Dormente estão essas mentes
Loucas por um golpe fatal
Prefiro HIV do que morte cerebral.

Compaixão com os outros foi totalmente esquecida
Holocausto da gente enfraquecida
Pra eles,
Coração não mais se pesa em uma balança
E sim,
Na ponta afiada de uma lança.

A lição que se aprende do passado
Se desprende do que foi calado
Tentei queimar tudo com chamas rasas
Mas suas cinzas construiram minha nova casa.

Sinto dores retardadas
Lentamente, todas fotografadas
O mundo está perdendo a cor
Ah! Como gostaria de ser um beija-flor.

Interpol - Pioneer to the Falls

Valor do Perdão



Basta alguns dias para você sentir que um dia faz toda a diferença. Diferença que gera até uma marca impressionante da sua capacidade de conciliar razão e emoção de uma forma impressionante!

Admito que tenho atitudes muito heróicas a causas tão profundas e de interesse mutuo, não somente da minha individualidade. Alias, individualidade é a palavra que quebra qualquer vinculo de um mais um é melhor que dois. E quando isso ocorre, você se ver em um mundo tão apagado, sabe? Uma sensação de impotência e incapacidade de fazer algo que um alguém reconheça que foi de esforço próprio em prol à algo.

Quebrar as correntes do orgulho é um exemplo clássico em abandonar os seus motivos abrasados com o tempo e a vontade de ter um conforto próprio enquanto o outro alguém pode estar na berlinda da consciência. Aliviar uma alma de algum pecado parece tarefa de padre ou mesmo de Deus [ou de deuses] que não exige apaziguar sua alma. Agora quando se trata de pecados feitos contra ti, por pessoas que você nunca imaginou, e depois se vê na necessidade de quebrar tais correntes. Bem, creio que até padres ou mesmo deuses duvidariam se valesse a pena perdoar tal criatura.

Errar é humano.
Perdoar ... é divino!

Problema é atingir tal estagio celeste para depois se ver decair no inferno das decepções e amarguras por perdoar e vê os erros se repetirem com a mesma cegueira e impiedade.


Não é atoa que é tão difícil perdoar. E tão difícil ver seu perdão jogado no ar.


Engenheiros do Hawaí - Dom Quixote

A Caminhada

segunda-feira, outubro 15



De lua. Termo usado por muitos para descreverem suas mudanças de estado emocional. Uma hora uma pura alegria, perspectivas jubilantes, sonhos subliminares e uma força de vontade magnifica. Tudo pronto para enfrentar todos os desafios, ultrapassar mil barreiras e vencer por um único ideal: o da sua satisfação. Problema é quando bate o outro lado da moeda. Todos seus sonhos parecem ter sido descolonizados, suas vontades apagadas, seus medos ressuscitados e sua vontade em vencer dilacerada.

Isso gera uma confusão psicologia magnifica, porque te deixa entre a vontade de fugir e o medo de ficar. Assim, nada anda. Tudo pára. Da mesma forma que tudo passa.

E essa espera te consome tempo, te alimentando só do desperdício e de incapacidade por não correr atrás dos seus objetivos.

Parece papo de depressivo? Talvez.
Não estou triste, agora. Problema que quem te força a pensar mais o "como estou vivendo" é a tua própria realidade. Uma hora difusa ao estado bem de espírito, outra hora adentrada aos piores males do ser humano.

Entender melhor isso é o mesmo que filmar seus últimos 30 dias para, em um dia final de semana, você passar suas horas vendo suas horas ganhas e perdidas. E dependendo do filme, tais horas assistidas possam ser uma motivação a mais em caminhar, ou mesmo em desistir de tudo.

Mas como desistir de tudo e querer viver ao mesmo tempo?
Não é atoa que a bíblia condena os suicídas.

Lulu Santos - Certas Coisas

Nem Norris!

domingo, outubro 14




Hahsudauha. Observe a criatividade do elemento. Nem Chuck Norris na 5º serie quando queria ser engraçado poderia fazer algo tão magnânimo!
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Nessas horas a gente repensa se ainda quer estudar 4 anos pra se formar em algo que te habilite pra ser professor.
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Gramofocas - Sempre que Eu Fico Feliz Eu Bebo

Cadê o Nü?



Primeira manhã de um outro horário, calorenta [21º as 6 da manhã, pode?] e escura. Vou para meu pequeno pc e escolho algum som para clarear o dia. Lembrei-me do que mostrei ontem à um amigo. Um vídeo de um show de uma clássica banda de Metal, Slipknot. A musica do vídeo é fúnebre mas com uma melodia bem singularizada do que as raizes do New propõe [veja aqui]. Como um bom adepto do Gothic Metal, ele odiou. Porém, meu gosto pelo New voltou estrondoso!

Hoje já ouvi um repertório gigantesco de bandas do estilo. Korn, Kittie, Ill Nino e Deftones estão entre as minhas preferidas. Aquele som fundido de Death metal, Hip-hop e Hardcore agrada muito meus ouvidos.

Pena que por aqui não existam shows do estilo. E as bandas que dizem ser, puxam para um lado mais Trash Metal, coisa que já não está valido para meus gostos musicais. Até porque a população roqueira daqui é 80% metaleira, 10% posers, 5% adéptos ao rock e 5% as outras variantes do Rock'n Roll. Agora quando vamos para o Plano, a coisa reverte para uns 50% punks e adeptos ao Punk Rock. Pena que a maioria dos showzinhos estão disponíveis apenas aos burgueses da localidade, ou mesmo pra aqueles que são abençoados com um carro na garagem [de preferência com gasolina]. Como sou pobre, pego o ónibus 383 para ir aos shows e o que resta são os pubs, restaurantes, cafofos mais próximos de um raio de uns 2km.

Bem, mas voltando ao New Metal, o que me resta é ver as grandes bandas New irem para São Paulo, ou Rio de Janeiro pirar o cabeção da galera. Espero que, ao menos, quando estiverem prestes a se aposentar, possam fazer uma melhor turnê nos países latinos, e se possível, visitarem suas capitais.

Slipknot - The Nameless

Bom Sábado

sábado, outubro 13



Finalmente! Depois de passar dias sem as teclas B e N do teclado, consegui um teclado novo! Salve, salve os feirantes acessíveis nos finais-de-semana. E o bolso do meu pai, claro.

Hoje meu dia foi bem recompensador. Fui no ginásio Nilson Nelson assistir o jogo Brasil x Argentina. Que lavada! Nossos hermanos tomaram uma bela taca, chapeuzinhos expetaculares, váias gloriosas e uma lição: o Brasil joga bola!

A visão do estacionamento parecia o de um Rock'n Rio ou de um clássico Flamengo x Vasco [tirando que os carros eram de 50.000 r$ para cima]. Não foi atoa que foram mais de 15.000 pessoas. E não foi atoa mesmo que fiquei em pé, na arquibancada. Legal que ainda tinha uns chatos que jogavam lata de cerveja pra mim dar licença para seu melhor campo de visão. É claro que fui bem cavalheiro para o meu querer e fingia ouvir zumbidos argentinos.

Então, pena que não ganhei camisa, nem comprei lembrancinhas caricimas [70% eram burgueses que moram no máximo a 3 km do ginásio, então, dalhe lucro], e sim uma bela cerveja.

Passeio no Plano, Park in City, Pátio Brasil sobre um dia bem nublado, com um tempo muito pós-chuva-na-praia. Delicia! Chega a casquinha no McDonald [único produto da empresa do meu consumo] estava irresistível. Ainda mais com uma companhia tão agradável, não poderia ter sido melhor.

Tirando o Metrô que estava uma lesma ...
e o cabo da guitarra que está bixando,
foi tudo Oll Korrect.

Pull Down - Perfeita

Nostalgia & Poesia

quarta-feira, outubro 10



Um dos primeiros poemas. Descobrindo o que é amor. Aprendendo a amar.

Só Saudades

Ah que saudades!
Saudade do cheiro
Do olhar
Da sua boca
Saudades que me acaba
Saudades que me dar esperança
Saudades que me dói
E essa dor não me incomoda
E sim me encoraja
A viver para um dia
Voltar a vela
E quem sabe
Reviver os momentos mais fascinantes
Que só os poetas mais apaixonados
Um dia vivera antes.



E eu que tinha apenas 15 anos.

Cássia Eller - Por Enquanto

Skin x Punx

segunda-feira, outubro 8



Uma dia de puro tédio e vagabundagem merecia no mínimo um post bem resumido e enfático, com a sua falta de histórias e excesso de "linguiça". Sacanagem se não poupasse aqueles que estão lendo isso, então dalhe uma historinha.

Certa vez estava indo à um showzinho punk, acompanhado de minha namorada [hoje Ex], que seria realizado no Conic [uma espécie de Centro Comercial de Brasília, que de noite vira uma casarão da luz vermelha e boca de fumo]. Bem, antes de chegarmos lá fomos a Torre de Tv, ficamos enrrolando na fonte, sabe, coisa que apaixonados fazem.

Depois de uma intensa procura do local, chegamos no ponto. Foi uma cena super interessante. Parecia que estava na Inglaterra, em pleno ano de 1977. Moicanos coloridos, roupas bem destroçadas, jaquetas cheias de pregos e alfinetes, rostos cheios de piercing, camisas com simbulos anarquistas. Dali poderiamos ir ao congresso e por na guilhotina cada deputado e senador corrupto.

Enfim, já era 6:30 e nada do show começar [no folder estava "a partir das 4 horas]. Eu e a guria sentamos em uma escadinha de frente de uma via e ficamos esperando, só curtindo a passagem de som e trocando beijos e conversas. Porém, quando olhamos melhor a multidão, no meio vimos um grupo de burgueses, gigantes, bombados e carecas. Eram nada mais, nada menos que Skinheads. Nada mais original que encontrar seres do tipo em lugares onde os punks estão no topo da cadeia.
Tudo bem, não é porque os Carecas se juntam aos punks que poderia acontecer controvérsias e brigas. Nada aconteceu ... até que um careca quebrou as pernas de uma mesa encostada na calçada com um só golpe [wow, hulk] e começou a gritar com um cara. Naquela hora um outro cara voou em cima do careca, pra que? o bum da "revolução francesa" foi iniciado. Era pau, pedra, punk voando pra todo lado. Algumas pessoas tacavam objetos no local, outras gritavam:"Corre, corre!!!". Nessa hora minha namorada já estava do outro lado da pista.

Coisa de louco. Mal acreditamos que perdemos nossas horas de som alto, pogos e bate-cabeças por conta daqueles nacionalistas de merda. Tudo bem, nem tudo está perdido. Voltamos lá e encontramos destroços de pedras e madeiras por todo lado. Ainda tinha muita gente lá, só que com a ilustre presença da veraneio vascaína, que encheu o bagageiro de Nacionalistas.

Tudo ok, agora Go Punk Rock Song?
No. A moça não quis ir. Motivo: medo de levar uma de algum neo-nazista. Tudo bem, até eu fiquei com receio de entrar lá e levar umas ou ela se quebrar. Acabamos que fomos ao park da cidade, tomamos sorvete e voltamos p/ a rodoviária.

Foi um dia interessante. Fiquei sabendo depois que aconteceram Pogos ["rodinhas punk"]violentos lá. Gente cuspiu sangue. Mas também, Detrito Federal, Innocent Kids, Maltrapilhos, e outras bandas punks reunidas lá, euforia foi generalizada!

Ser adepto a cena punk independente em Brasília não é fácil.
Mesmo assim,

é a Emoção e a Aventura que vale a pena!

Aborto Elétrico - Conexão Amazônica

Pétalas e Espinhos



Confesso que esse não é um dos melhores poemas já feitos por mim, na qual levam tempos para criar asas próprias, porém, são versos de muito significado. Poesia para mim foi um refugio para acalmar e adoçar meus pensamentos. Parece besteira, mas quando se absorve o que está na mente de uma forma mais leve, você enxerga melhor porqueres e saídas. Nesse poema algo fica meio em transe se é trágico ou louvável. Prefiro nem saber a origem de tais idéias.


Apenas sei que o vermelho das rosas não me causa um bel-prazer assim.


Cinzas e Rosas

Erros em pensar que eu sei
Eu não sei
Não a dobrar a pagina do amor
Escarifica minhas mãos
Corrói meus dedos.

E de novo percorro meus velhos erros
Queria ficar sozinho
Ver toda a terra queimar
Sentir aquela brisa cheia de cinzas
Das rosas que aprendi a cuidar.

Sei das bobeiras do meu eu
Ver carrinhos de crianças azul e cinza
Sentir o amor tocar na minha pele descuidada.

Pena, mas não queria me ver num exílio
O esquisito furacão dos meus desejos
Onde não a distinção entre feios e bonitos
Ou entre ricos e negros.

Pena, mas queria ver um dia mais florido
Sentir meu calor de dentro
E apagar as chamas que por fora parecem sóis coloridos
E por dentro apenas drogas e cimento.

Agora fico parado pensando
Se vou embora ou corro pra dentro
Pisando em cinzas e rosas
E em sentimentos que ainda choro e lamento.


Críticas?
A vontade.
.
Nenhum de Nós - Astronauta de Mármore

Só love com Courtney Love

domingo, outubro 7



Uma celebridade odiada por 3/4 da população do planeta, que a quer ver morta com um buraco na cabeça, feito por uma 12, ou pior, nas partes onde ela odiaria perder. Courtney Love, viúva de Kurt Cobain [vocalista do Nirvana - Ohhhh, ninguém sabia] e ex-vocalista da banda Hole, é uma das grandes do mundo Rock/Pop/Grounge mundial. Sinceramente, adoro o som dela. Aquele vocal rasgado e bem acentuado, as canções de fúria e melodia, a presença de palco bem madonnistica [não é difícil ver roqueiros idolatrarem Madonna] é o grande Gol que cai nos gostos da galera que já ouviu o seu trabalho.

Problema muita gente não quer nem vê uma demozinho dela porque "ela é a viúva de Kurt Cobain, fez ele se matar e blá, blá, blá, aquela puta fdp". Bem, pode até ser uma puta e ter influenciado na morte do meliante, mas o que não dá pra deixar de admitir que ela manda um belo som. Agora por na cabeça de um fã de Nirvana que ela tem um som barato, é como catequizar um fanático religioso evangélico, ou por um metaleiro pra ouvir Sex Pistols.

Baixei esses dias o Unplugged MTV, ainda no Hole, na qual fica claro porque ela lota estadios e cai no gosto da galera que sabe valorizar. Quem quiser baixar o album, está aqui.

Mas que ela é uma escrota, isso é fato.

Courtney Love - Dirty Girls

Globo: A Gente se Vê de Madrugada



Essa madrugada foi longa . Fico esperando até as 3 da manhã para ter um pouco mais de humor em um sábado sem sal, p/ não ter o que queria [teve treino de F1]. Family Guy [Uma Família da Pesada] é o típico desenho norte-americano politicamente incorreto. Lembra muito Simpsons, mas muito mesmo, chega até ser conveniente dizer que é acontece um pouco de plágio por ali. Bem, não importa, não consigo acompanhar simpsons sábado, meio-dia, e como sou pobre não tenho Fox para reprizar os capítulos perdidos.

Assim, me resta curtir os filminhos de meia-noite da Globo, e assistir altas horas, que dependendo do dia, é com muitas dores que o acompanho. Posso citar um dia em que tomei até pó de guaraná pra ficar ligadão até as altas horas, fato que consigui, porém, o que tanto esperava não aconteceu de uma forma tão agradável e gratificante assim. Garotos Podres, lendária banda punk br estariam nos palcos do programa cantando suas indignantes e curtas canções. Um carma para metade dos burguesinhos que estavam esperando a outra banda, banda? Banda não, dupla. Bruno e Marrone foi o "Ohhh" para 9/10 da moçada ali. Em que foram muito bem saciadas com umas 10 musicas tocadas, enquanto os Garotos tocaram duas musicas. Não me surpreende em nada, apesar que o Serginho disse ser um velho parceiro do Mao [vocalista do Garotos], fato que ele leva em consideração na hora de pagar aquele belo pau e dar mais idéia a tal figura [vide no dia do Lobão].

Mas voltando ao assunto Family Guy, o que me resta é entrar no youtube e me divertir com alguns capítulos que alguma santidade teve a disposição para upa-lo. Apesar que poucos capítulos estão disponíveis em portugues, ainda sacia um pouco da vontade. Maioria está em inglês, detalhe: sem legendas. Nessas horas é que você lamenta por ter deixado de ir as aulas de inglês para assistir Tv Globinho.

Os Replicantes - Problemas

Outra Tentativa

sábado, outubro 6



Entre tantos blogs, flogs, sites e locais de publicações de idéias na web, foram assim feitas por mim. Poderiam até hoje todos estarem na ativa, mas quando se é vítima do seu próprio descaso e pela imaculado desânimo, nada anda.

Mas como tudo passa, tudo passará, tudo passou e eu fiquei, ainda com idéias, pensamentos, convicções, alegrias, traumas, lamurias, vontades e tudo que possa mover a manivela do estar presente ao mundo de bocas e ouvidos bem atentos, ou não, a ti. O Bom são as idéias pré-definidas ao futuro deste delicado blog [que suave]. Aquele hábito [ou vício] em entrar na internet para tc no Msn, mandar scraps no Orkut, baixar música no Trama Virtual, postar uma foto no Fotolog já está, literalmente, um pé no saco. Nada pior que o tédio no que um dia já foi seu playcenter, seu come-come, seu showzinho de HC.

Enfim,

Bem-vindo ao Clube.

Dead Fish - Sonho Médio