Acorde

sábado, maio 17



Sabe naquelas manhas em que se acorda com uma vontade de retornar a sonhos mais utópicos [sem pleonasmo] e abstrato por realidades tão difusas, mas tão coloridas?
Um amor.
Ruim é quando se acorda.
Acorda com dores no peito que vão além de suspeitas de taquicardia. Uma dor que dilacera a espinha, corroi teus peitos e te deixa em estado de "é matar ou morrer!".
O horror da realidade difusa seria apenas o desejo a retornar o que não se sente. Talvez injetando uma dose de autismo no sangue, deixaria em estado de analgesia os sentidos mais simples da vida.
Canalizar os sentidos do seu dia-a-dia. Canalizar. Essa é a maldição mais cuspida e pisada que qualquer infeliz julga por ser fútil e infeliz.

O mundo é imundo.
E logo vemos que o pesadelos reinam por aqui ...